Inicio > Conheça Luciano Hollanda, vice do último partypoker MILLION e ‘Midas’ no poker online

Curitiba costuma ser lembrada pelo brasileiro pelo frio intenso; ou, em menor frequência, pelo planejamento urbano, qualidade de vida e transporte público eficiente. Mas essa metrópole paranaense é mais que isso. É já é há algum tempo uma das capitais do poker no Brasil.

É de lá que vem o Luciano Hollanda  – ou, simplesmente, Batata Palha nos fields do partypoker –, o vice-campeão do último partypoker MILLION e responsável pela maior premiação brasileira registrada no fim de semana: $149.551.

Figura importante nos bastidores do poker, Hollanda brilhou neste fim de semana como jogador, conquistando sua maior premiação no poker online, coroando uma carreira que começou, em 2011, e teve como mentor, por seis anos, o genial e também curitibano Yuri Dzivielevski (foto abaixo).

Hoje, Luciano – também conhecido em outras salas pelo nick Luciano S.H –, é mais que jogador. É Head-Coach – junto de Francisco Pacheco, Daniel de Almeida e Caio Almeida – e também um dos sócios por trás do Midas, time de poker curitibano que se destaca no cenário online do país e é prioridade em sua carreira no momento.

Na última terça-feira, passada a ‘ressaca’, Luciano conversou com o blog do partypoker sobre a conquista do vice no MILLION, sobre o Midas, e sobre o passado e o futuro da carreira do jogador que hoje é muito mais que um grinder.

Também falou dos momentos chaves do torneio e da influência da “cena” ou “escola” curitibana de poker em seu trabalho de fazer “virar ouro” aquilo que toca – sejam as fichas ou as carreiras de seus pupilos.

Tem dado certo certo: no último domingo, ele transformou um buy-in de US$ 215 em US$ 149 mil em apenas oito horas e um minuto.

Bate-bola com Luciano Hollanda:

Que impacto você acha que o partypoker MILLION vem tendo na reta de domingo dos profissionais?

Esse torneio é um dos meus preferidos. Não só por ser o que mais paga em um domingo normal mas também pelo formato de iniciar o dia 2 muito próximo do ITM. Os satélites a todo instante também deixam ele interessante e acessível para quem joga mais barato.

“partypoker MILLION é um dos meus preferidos…”

Sobre o torneio, que momento/mão você considerou mais importante ou inesquecível no torneio (seja bom ou ruim)?

Houve dois momentos na semi ft marcantes: um triste e um feliz. O triste foi, quando restavam 15 jogadores, perder um KQs para QJo e ficar com 9bb. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe…

E o feliz foi, quando restavam 12 no field: O jogador no cutoff abriu a aposta; o vilão no botão fez 3bet eu aumentei, com AA, do big blind, com 15 blinds; o jogador no CO pagou, com JJ. Fui para quase 40 big blinds praticamente na bolha da mesa final.

TOQUE DE OURO…

Você é sócio do Midas, um dos principais times no poker nacional. Como começou o Midas e qual sua participação nesse processo todo?

O Midas começou como um time “de Curitiba” e eles tinham um escritório a duas quadras da minha casa. Então, comecei a frequentar o local para grindar e fiquei muito próximo à galera; até que em certo momento perguntei o que achavam de eu entrar de sócio: eles toparam e assim ficamos até hoje.

Foi muito importante para mim me juntar a eles nesse período, porque eu conheci novas áreas do poker que só jogando eu jamais conheceria. Passei a dar muitas aulas e, assim, obrigatoriamente, tive que estar sempre em dia com as novidades, tendências e materiais novos que apareciam no mercado. Ou seja, participar desse processo me fez ficar imerso no poker de um jeito que antes eu não conseguiria.

“Conheci novas áreas do poker que só jogando eu jamais conheceria”.

Além do resultado e da premiação, como você acha que esse vice-campeonato impacta na sua carreira – tanto como jogador ou como sócio do Midas?

Na época em que meus objetivos grindar o dia inteiro e tentar jogar o mais caro possível para enfrentar os melhores jogadores eu tenho certeza que esse resultado impactaria de uma forma mais interessante; tentaria ir a todos os lives importantes, jogar os torneios mais caros online, comprar as melhores aulas que o mercado disponibiliza e etc.

Felizmente ou infelizmente (ainda não sei ao certo) não tenho tantas pretensões e ambições quanto a minha carreira como jogador. Então, prefiro pensar muito mais em reverter esse resultado para o crescimento e reconhecimento do trabalho feito no Midas do que fazer uma autopromoção como jogador.

POKER CURITIBANO…

Curitiba é já há algum tempo celeiro de jogadores importantes do poker nacional. Existe uma conexão no sucesso de tantos jogadores da mesma cidade? É coincidência ou existe algo como uma “escola” curitibana de poker?

Boa pergunta. Eu me considero sortudo, acredito que tive a melhor escola que poderia ter; comecei a jogar para o Yuri (thenerdguy) em 2011 e com ele fiquei por quase 6 anos.

Acredito que seja um pouco de tudo, não existe a “escola curitibana” mas existe sim uma conexão muito forte e uma troca de informação interessante entre os jogadores daqui; moramos perto e os encontros são frequentes.

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