A americana Sasha Liu   afirmou nesta semana ter sido vítima de uma agressão sexista em uma mesa de poker. Até quando? É o que perguntam muitas das mulheres que vivem no meio do poker.

Em todo o mundo, a participação feminina em eventos de poker correponde de 5% e 7% do field dos torneios, em média. Infelizmente, ainda uma percentagem baixa, que pode diminuir ainda mais se os homens continuarem cometendo esse tipo de violência e provocando nas jogadoras esse tipo de constrangimento.

O caso de Liu aconteceu há alguns dias, em um torneio, mas esse, ao contrário de tantos outros, não passou batido. A denúncia foi feita pela própria jogadora, relatou o ocorrido à organização do torneio e também se manifestou nas redes sociais.

«Entenda, reconheça e esteja ciente disso. A falta de empatia no poker é compreensível, mas ainda pode haver humanidade.  Por favor compartilhe.

Alguns podem pensar «não é tão ruim». Deixe-me dizer: é ruim, e é MUITO ruim, e acontece com muito mais freqüência do que você pensa, e você tem sorte se nunca aconteceu com você.

Hoje eu fui abertamente assediada na mesa e no outro dia um jogador que tinha acabado de perder retirou as minhas fichas e atirou em mim seus guardanapos sujos.

Eu não quero aumentar as discussões sobre gênero, mas aposto que ambos os jogadores não teriam feito a mesma coisa se eu não fosse uma garota tranquila.

As mensagens repercutiram bastante entre outras mulheres, que também sofreram assédio em uma mesa de pôquer e simpatizaram com Sasha.

As mulheres batalham duro para se inserirem na comunidade do poker. Quanto tempo vai demorar para que casos como esses seja apenas histórias do passado?