A decisão do caso Gordon Vayo  x PokerStars, que estava marcada para o final de setembro, foi adiada para o começo de novembro. O jogador, vice-campeão do Main Event da WSOP em 2016, processa a sala para tentar receber na justiça a premiação de $ 700 mil – referente ao título de uma das etapas do SCOOP, vencida por ele em 2017. A nova audiência está marcada para dia 6 de novembro.

O que aconteceu?

Quem tem razão de fato não se sabe. A sala acusa Vayo de ter jogado nos Estados Unidos – onde o poker online é proibido – com uma VPN,  tecnologia que permite aos jogadores mudarem sua localização. Mas o profissional diz, e teria apresentado provas, que durante todo o torneio estava no Canadá.

Segundo o site da Forbes, Vayo se expressou da seguinte maneira:

Lamento muito que a situação tenha chegado a este ponto, mas sinto que tomar medidas legais é necessário para proteger meus direitos, assim como aqueles de todos os jogadores do PokerStars que estão nesta situação, mas não têm meios de levar sua mensagem ao público e se protejer contra as táticas de intimidação totalmente injustificadas das quais fui vitima.

A causa aguarda decisão no Tribunal Distrital do Distrito da Califórnia e inclui as acusações de fraude, publicidade enganosa e quebra de contrato.

O lado do PokerStars

Na época, a sala evitou a abordar o assunto e se expressou basicamente por meio de uma nota oficial do “Stars Group”, grupo que administra o PokerStars, à imprensa:

“Não podemos comentar processos pendentes e a nossa investigação sobre esse assunto em particular ainda não foi finalizada. No entanto, como operadores do site de poker mais regulamentado do mundo, nós acreditamos possuir o dever de proteger a integridade do jogo e garantir que oferecemos uma plataforma de poker justa e segura através do cumprimento de nossos termos de serviço. Pagamos mais de meio bilhão de dólares em prêmios de torneios apenas neste ano e iremos continuar a implementar procedimentos de segurança rigorosos para proteger nossos jogadores”.