Em 2017, Joe Stiers , professional de poker e especialista em Black Jack foi expulso do Main Event da World Series of Poker, quando ostentava um stack acima da média do torneio. Hoje, o americano está processando o Caesars Interactive Entertainment, grupo proprietário da WSOP.

Stiers, que busca agora na justiça seus direitos, tem longa folha corrida de confusões. Em 2015, havia sido banido de todas as propriedades do Caesars,  por, supostamente, cometer fraude na contagem de cartas nas mesas de blackjack em um dos cassinos do grupo.

Mesmo assim, esteve em 2016 de volta ao cassino, jogou o Main Event da WSOP e ficou ITM. Tudo graças a uma falsificação do próprio nome, que lhe permitiu competir sob outra identidade.

No ano seguinte, porém, o gambler foi descoberto e teve que deixar o stack na mesa e abandonar a competição.

Agora, porém, de acordo com o repórter Brian Pempus, da revista Card Player, Stiers processa o casino, sob alegação de que Caesars fez, por anos, vistas grossas a sua jogatina infiltrada, por assim dizer, enquanto ele era um jogador não lucrativo. E que só passou a proibi-lo no momento que o jogador esteve prestes a conquistar uma premiação milionária no Main Event.

«O Caesars / WSOP sempre aceitou meu dinheiro quando eu estava perdendo torneios de poker, que totalizaram mais de $ 200.000, mas decidiu me expulsar de um torneio quando eu estava em posição de ganhar $ 8 milhões e tinha $ 150.000 em equidade de fichas», diz Stiers.

Stiers, aparentemente representando a si mesmo na batalha legal, alegou que houve contra ele uma «emboscada» preparada pela segurança do cassino e pela polícia de Las Vegas.

«Fui agarrado, algemado e rapidamente colocado em uma sala privada», diz o jogador, nos autos do caso. “Mal posso explicar a tremenda quantidade de dor que os acusados me causaram quando percebi que anos de meu trabalho duro e dedicação serviram para nada.»

O Caesars Interactive Entertainment refuta nas justiça as alegações do jogador e pede para que o caso seja encerrado.