Muita gente importante já se despediu do Main Event. Restam, porém, no field grandes nomes – alguns deles nas primeiras colocações. Com o segundo melhor stack até o momento, por exemplo, está Sam Greenwood (11.950.000).

O canadense é figura recorrente nos eventos Super High Roller e um dos maiores nomes do poker internacional. Em toda a carreira, acumula $18,541,268 e tem como maior premiação os $1,853,387 referentes ao título do SHR de € 100 mil do European Poker Tour, em abril do ano passado.

Um peixe no meio dos tubarões

Mas nem só de «sharks» está composta a elite do Campeonato Mundial neste momento. O chip-leader é Timothy Su , que chega a esse Dia 6 (reta final do torneio) com  19,235,000 em seu stack e grande vantagem para o segundo lugar.

Este americano que abunda fichas enquanto essa nota é escrita não tem, porém, muito do que se gabar em sua carreira. Su até esse momento na história era um jogador sem nenhum resultado expressivo nem bankroll para participar de um torneio de US$ 10 mil.

Segundo o site Hendon Mob, o atual líder do Main Event da WSOP tem apenas $2,467 no currículo. Em toda a história, há 242.988 jogadores com mais dinheiro acumulado. Nenhum deles está a frente de Su no momento. Se ganhar o torneio, ele leva para casa US$ 10 milhões. Será que ele tem dormido bem nessas noites?

O Brasil no Main Event

Yuri Martins é esperança brasileira de título no Main Event

Após a conclusão do Dia 5 do Main Event da World Series of Poker, restam apenas dois brasileiros na disputa pelo mais importante dos braceletes.  Ivonir Bento (48º, com 4.560.000) e Yuri Martins (62º , com 3.530.000) são os dois representantes do país ainda na disputa. No total, restam ainda 106 jogadores na disputa pela título, que muito além do bracelete, renderá 10 milhões de dólares.

Cássio Kiles, que vinha sendo o melhor do Brasil e chegou a ficar no Top 10 geral do torneio, foi eliminado na 183ª colocação. O resultado lhe garantiu uma premiação bruta de US$ 50.885. Além deles, mais três foram representantes do país foram eliminados nesta quarta-feira: Pedro Padilha (224º, com US$ 50.885), Dante Goya (262º, com US$ 43.935) e Caio Hey (321º, com US$ 38.240).

Com a queda considerável no número de brasileiros, o field está composto concentradamente por jogadores dos EUA e Europa. Além de Ivonir e Yuri, o único latino-americano na briga é o argentino Marcelo Cudos .

Se o Brasil conquistar este improvável bracelete, será o terceiro do país na atual edição da WSOP. Murilo Figueredo e o próprio Yuri conquistaram os outros dois.